Na semana passada, o preço do milho subiu na Bolsa B3 de São Paulo, fechando em alta de R$ 0,65 no dia e R$ 3,08 na semana a R$ 100,51, a de julho avançou R$ 0,64 no dia e R$ 3,23 na semana para R$ 95,85 e a de setembro avançou R$ 0,33 no dia e R$ 3,26 na semana para R$ 89,98. O preço pode subir ainda mais. Entenda na matéria a seguir.
De acordo com a Consultoria TF Agroeconômica, o mercado está confirmando a escassez de que vínhamos falando desde o final do ano passado, ignorando totalmente o relatório mensal Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). “Hoje soubemos em primeira mão que a JBS está começando a importar milho da Argentina, que confirma não somente a escassez, mas a possibilidade de elevação de preço”, apontam os analistas de mercado.
“Como faltam ainda dois meses antes do início da colheita e disponibilidade da nossa Safrinha, é possível que os preços se elevem ainda mais, embora usando de cautela, diante dos níveis elevados em que se encontram”, acrescentam.
Além da escassez que pode aumentar o preço do grão, o dólar ainda elevado contribui para as exportações. Outro fator é a redução dos estoques nos EUA que pode provocar aumento de demanda pelo milho brasileiro. A combinação desses fatores pode trazer mais lucro para os produtores.
Mato Grosso
Segundo apurado pelo MT Econômico hoje (13), em Mato Grosso, o milho disponível está custando R$ 73,09 a saca, conforme indicador do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
A estimativa da safra 2020/21, segundo o Imea é de 34,98 milhões de toneladas, redução de 3,56% da previsão no comparativo mensal. A revisão ocorreu devido aos problemas climáticos, que atrasaram o plantio de soja e afetaram também o milho.